Que não corresponde à realidade que me cerca
São batidas intermitentes
Que ora me apaziguam a alma
Ora me entorpecem a mente
Como se tudo acontecesse rápido demais
E eu ainda estivesse aqui, sem conseguir me mexer.
Entretanto, olho ao redor e já não me desespero como outrora
Talvez tenha feito as pazes comigo
Ou talvez apenas desistido
de prosseguir nessa estrada alheia
Cheia de descontentamentos que me embrulham o estômago.
Nesse duelo sem vencedor a vista
Horizonto-me mais uma vez
Nessa velha tentativa de subverter o futuro em agora.
Entretanto, esse arrastar de horas
Me arrasa e me devora
Como animal sedento por uma presa
Peço: “aja com pressa...”
E acabe de uma vez com esse pesadelo
De ser e não ser tudo que falta de novo
Pra que todo esse alvoroço faça finalmente sentido
E tudo possa ser sentido, o real e o presumido,
E n f i m.
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