Oh! Cidade luz
tu, que ofuscas
a mais belas das criações.
Fecho meus olhos
transporto-me ao campo.
Aberto, silencioso
apesar do vento soprando
beijando-me o rosto
me trazendo amor.
Abro meus olhos
te vejo querida,
quanta saudade eu sentia
de te ver pequena,
singela a brilhar.
Você, que me conta diversos segredos
ilumina meu peito
me fazendo transbordar.
Ah, que encanto
teu resplandecer
que nas noites frias
trazes paz na melodia
dos vaga-lumes a voar.
Não se preocupe
velha amiga,
não há brilho mais belo do que este
que dentro de ti habita
que dentro de ti habita
Tu, que sozinha
as vezes (re)surges,
só pra fazer nos meus lábios
o sorriso brotar.
Como me encantas pequena,
com esse teu brilho tão próprio.
Passa o tempo
e não vejo
afirmo em silêncio o desejo
de não mais te deixar.
"O sol já vem"
me lembras baixinho
choro em segredo
para não haver preocupação.
Despeço-me então,
dou-te um beijo
dorme em paz minha estrela.
Amanhã eu volto,
e te espero, no mesmo lugar.
.
.
.
Abro os olhos de novo,
cá estou eu na cidade
sozinho, olho para o céu
e já não te acho.
Me faço saudade ao relembrar...
"Até breve", digo a mim mesmo
e no recanto do travesseiro
(te) sonho,
te vejo, minha estrela.
[Durmo agora. Na ânsia de te (re)encontrar...]
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