quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Estrela

Oh! Cidade luz
tu, que ofuscas
a mais belas das criações.

Fecho meus olhos
transporto-me ao campo.
Aberto, silencioso
apesar do vento soprando
beijando-me o rosto
me trazendo amor.

Abro meus olhos
te vejo querida,
quanta saudade eu sentia
de te ver pequena,
singela a brilhar.

Você, que me conta diversos segredos
ilumina meu peito
me fazendo transbordar.

Ah, que encanto
teu resplandecer
que nas noites frias
trazes paz na melodia
dos vaga-lumes a voar.

Não se preocupe
velha amiga,
não há brilho mais belo do que este 
que dentro de ti habita

Tu, que sozinha
as vezes (re)surges,
só pra fazer nos meus lábios
o sorriso brotar.

Como me encantas pequena,
com esse teu brilho tão próprio.
Passa o tempo
e não vejo
afirmo em silêncio o desejo
de não mais te deixar.

"O sol já vem"
me lembras baixinho
choro em segredo
para não haver preocupação.

Despeço-me então,
dou-te um beijo
dorme em paz minha estrela.
Amanhã eu volto,
e te espero, no mesmo lugar.
.
.
.
Abro os olhos de novo,
cá estou eu na cidade
sozinho, olho para o céu 
e já não te acho.

Me faço saudade ao relembrar...

"Até breve", digo a mim mesmo
e no recanto do travesseiro
(te) sonho, 
te vejo, minha estrela.

[Durmo agora. Na ânsia de te (re)encontrar...]

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