Rememoro o momento
do encontro dos olhares
amanhecidos pela primeira vez.
O som rouco do teu bom dia
que sussurrado em meio a um sorriso
fez meu riso brotar.
Fecho os olhos por um segundo
retorno ao mundo, que ontem
desenhamos pra nós dois.
Morei no teu abraço
na eternidade existente
entre a noite e o dia.
E na madrugada calada
fez-se amor cantado
sentido, dançado
nas notas do teu violão.
Suspirei pensamentos,
felicidade exalada
ao ser par de quem transborda
ao invés de (me) completar.
Senti no peito o amor fazer morada
habitar ali comigo
nesse pequeno infinito chamado "nós."
Em meio a esses devaneios
avisto o son(h)o, adormeço.
Até o som da tua voz,
mais uma vez me acordar...
[Bom dia meu amor, vamos levantar...?]
É tão bom estar como essa pessoa aí parece estar,sua poesia,sua habilidade emocional descritiva me encanta.
ResponderExcluirAbraço!