segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

(C)alma

Se eu deixar em versos
O que há em mim 
Escancaro a alma 
E entrego a ti.
Sem qualquer temor
Sem qualquer receio
Eu tento, eu venço eu creio 
Que vai sobrar a amor
Por onde eu for
Ou onde tu estás.
O que fazes, meu bem?
Nessa solidão boa que te encontras
Nessa riqueza de sintonia
que tens encontrado
nas esquinas da vida,
essa melancolia que não cura
só esconde a dor.
Eu que andava anestesiada
Também tenho sorrido pro mundo
Me enchido de alegria e paz
E guardado esse amor que não é meu.
Que continua sendo teu
Em qualquer hora ou dia
Te espero sem agonia, 
Na certeza do que não vejo.
Sigo aqui vestida de (c)alma.
(Em segredo)

Sendo minha até já não ser...